Devo confessar que o facto de Barack Obama ter lá almoçado com a família, aquando da sua visita a Paris, em Junho, não foi um factor decisivo para testar este restaurante, que está nos guias como muito boa opção. Mas, de facto, o presidente americano foi bem aconselhado.
A rue Saint-Dominique é uma artéria de comércio interessante, sem grande sofisticação mas com muita autenticidade parisiense. Fica na zona próxima da Torre Eiffel, perto das clássicas Vaugirard e de Grenelle, uma área de embaixadas e ministérios. O restaurante "cai que nem uma sopa" no ambiente do bairro, ao lado de uma fonte que dá graça ao local. O espaço é bem decorado, sem pretensões ostensivas, com uso de áreas exteriores nestes dias de Verão. O pessoal é impecável de simpatia, vestido com rigor, atento às mesas, com sugestões oportunas... e nem sempre as mais caras, como frequentemente acontece.
A cozinha é soberba, bem apresentada, embora a lista regular não seja longa - o que, cada vez mais, me parece uma qualidade. E as especialidades do dia, que variam muito, vêm na "ardoise", como é de regra. Como bistrot parisiense tradicional, tem os pratos mais ou menos óbvios para uma cozinha muito Sudoeste, mas apresenta-os com grande qualidade, em mesas de pano e guardanapos aos quadrados vermelhos e brancos, num velho estilo que se está a perder. A entrada - boa sugestão do dia - deu alegrias ao meu colesterol, que, depois, rejubilou com outra escolha, como prato principal. Boas sobremesas, para cumular o "pecado". O vinho (lista extensa, com alguns preços razoáveis) acabou por ser de "pichet", porque a crise está para todos, mas a sugestão do empregado, perante a minha hesitação, foi excelente.
Vou voltar, claro, embora o fim próximo da esplanada, com a chegada do Outono, deva tornar o espaço pequeno e, por isso, com necessidade de reserva bem antecipada. Estacionamento... esqueçam!
A rue Saint-Dominique é uma artéria de comércio interessante, sem grande sofisticação mas com muita autenticidade parisiense. Fica na zona próxima da Torre Eiffel, perto das clássicas Vaugirard e de Grenelle, uma área de embaixadas e ministérios. O restaurante "cai que nem uma sopa" no ambiente do bairro, ao lado de uma fonte que dá graça ao local. O espaço é bem decorado, sem pretensões ostensivas, com uso de áreas exteriores nestes dias de Verão. O pessoal é impecável de simpatia, vestido com rigor, atento às mesas, com sugestões oportunas... e nem sempre as mais caras, como frequentemente acontece.
A cozinha é soberba, bem apresentada, embora a lista regular não seja longa - o que, cada vez mais, me parece uma qualidade. E as especialidades do dia, que variam muito, vêm na "ardoise", como é de regra. Como bistrot parisiense tradicional, tem os pratos mais ou menos óbvios para uma cozinha muito Sudoeste, mas apresenta-os com grande qualidade, em mesas de pano e guardanapos aos quadrados vermelhos e brancos, num velho estilo que se está a perder. A entrada - boa sugestão do dia - deu alegrias ao meu colesterol, que, depois, rejubilou com outra escolha, como prato principal. Boas sobremesas, para cumular o "pecado". O vinho (lista extensa, com alguns preços razoáveis) acabou por ser de "pichet", porque a crise está para todos, mas a sugestão do empregado, perante a minha hesitação, foi excelente.
Vou voltar, claro, embora o fim próximo da esplanada, com a chegada do Outono, deva tornar o espaço pequeno e, por isso, com necessidade de reserva bem antecipada. Estacionamento... esqueçam!
LA FONTAINE DE MARS
Endereço: 129, rue Saint-Dominique, 7ème Arr.
Telefone: 01 47 05 46 44
Metro: Ecole Militaire
Encerramento: não fecha